Ações e Meios

A equipa

O projeto é composto por uma equipa de especialistas, de diferentes universidades e áreas de atuação, desde engenheiros até cientistas, que decidiram unir esforços com as equipas técnicas e de gestão de cinco municípios de Portugal, Grécia e Chipre, para implementar o projeto LIFE PAYT.

Como ligar os resíduos a quem os produz?

A equipa irá fazer uso de diferentes estratégias de forma a associar o produtor de resíduos com a quantidade de resíduos produzida, nomeadamente através de:

  • Identificação do contentor: utilização de tecnologias RFID em contentores individuais. Na altura da recolha, a informação do chip do contentor (onde consta informação do utilizador) é lida por um sensor ótico instalado no veículo de recolha e os dados são transmitidos por GPRS para uma plataforma centralizada, onde serão processados. O volume de resíduos e a frequência de recolha do contentor serão determinantes para o cálculo da tarifa PAYT que irá constar na fatura a enviar no fim do mês ao proprietário do contentor.
  • Identificação do utilizador: utilização de contentores coletivos através do uso de cartões de identificação. Ficarão registadas todas as vezes que um determinado morador utiliza o contentor para colocar os seus resíduos, sendo que essa informação será enviada via GPRS para uma plataforma centralizada, para processamento.  O volume de resíduos depositado por cada morador é depois calculado com base no número de vezes que acedeu ao contentor e no volume do compartimento onde coloca os resíduos. Esta informação será disponibilizada na fatura mensal da água, mostrando o que se pagaria se o tarifário PAYT estivesse em vigor.

 O portal web

Uma ferramenta de software, adaptada aos objetivos do projeto e desenvolvida por especialistas da Universidade de Aveiro, irá ligar a informação recolhida a um portal Web que permitirá ao cidadão comum, aos decisores locais e aos técnicos, acompanhar a quantidade de resíduos produzida e visualisar como está o sistema PAYT a funcionar nas diferentes áreas de intervenção.

Abordagem participativa

Através de uma abordagem participativa, os benefícios do sistema PAYT serão explicados e será obtido feedback (cidadãos, decisores locais). Serão utilizadas ferramentas sociais que promovam a participação cívica das comunidades, a sua consciencialização, formação e informação. A participação ao mais alto nível, especialmente de decisores (políticos eleitos, técnicos e dirigentes) será promovida através de ações de formação específicas e de uma comissão de acompanhamento.

Replicação

Será estabelecida uma rede de contactos PAYT onde as ferramentas desenvolvidas serão divulgadas e tornadas acessíveis a outros municípios do Sul da Europa, permitindo a replicação do projeto.

Disseminação

A imprensa local e nacional, revistas da especialidade e workshops irão expor a informação aos diferentes atores-chave, descrevendo os principais obstáculos ao sucesso do sistema PAYT de forma a melhor se compreenderem os desafios, soluções e benefícios da implementação deste sistema tarifário.

 

Photo by BLMOregon